segunda-feira, 11 de junho de 2012
Das confusões do meu amor...
Depois de quase tudo, não provou sequer a metade dos conceitos que ousava intitular, dos laços desfeitos e até os que ainda permaneciam em forma de nó. Tão estranho e tão lindo, que se cruzavam em dois conseguindo sentir como um só ( se é que não o era). A vida seguia escassa de dores, teatralmente disfarçada de novela romântica, vez em quando cansava, mas o coração insistia, e quando ele insiste, quem se atreve a negar? Pele por pele do jogo de olhar, a sedução da simplicidade e a euforia do choro, todos misturados em uma única sensação, de um convívio viciador, controlado pelo impulso de frente que trazia o passado, esquecido como opção de presente... A embalagem até que acomodava os olhos, mais carecia o coração. Era assim que o pulsar de 17 anos, deixava de ter certezas e se abria convicta as dúvidas, as lágrimas eram o salto do sapato de ilusões que ainda permaneciam nos pés (eram ilusões?). Complicado de mais para os planos, difícil não conter, complicado deixar de sentir... Difícil!
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