domingo, 6 de maio de 2012

Sem começo... Sem fim



Por que não faz sentido querer sem sentir...
E as vezes, um simples sorriso tem o poder de me modificar!
Apenas deles é que eu preciso,basta que sejam sinceros...
 Basta que sejam seus.
Tudo o que eu resisti, hoje não traz atração,
quem sabe por não ser necessário...
 Tal necessidade deixou de ser precisa e só me sugere esquecimento,
seria possível esquecer?
 Talvez eu não queria , e continue não querendo,mas o meu coração, esse sempre quis...
 A ordem agora é errar!
Fazendo dos meus erros uma máscara que sirva de rosto para as mentiras que surgirão,para os olhares que se perdem em meio a um avalanche de exclamações, ou esquecendo simplesmente,o silêncio na outra margem de mim...Sentindo que nada vai ser como antes, por que as vezes eu não resisto a saudade. É um tempo que eu sei que não volta, uma doce loucura que me abandona,um sentido sem lógica que permanece!
Por que sem nada, reconstruo os pedaços que derrubei pelo caminho,
Das coisas que eu esqueci de falar,
As surpresas que nem surpreendem mais,
E aquela antiga sensação de apenas sentir que nada mais fazia sentido...
Por que eu ainda preciso de colo,
Eu ainda preciso de escolhas,
Ou quem sabe, só de tempo.
Tempo pra escolher a melhor saída,tempo pra não te esquecer!
Apenas quero me olhar,
Te olhar...
Me entender....Te entender...
Por que a distância recupera em mim o que eu sei que o tempo não vai apagar....
Minha pontaria é cega, e não me mostra outro caminho que não seja você,por que você sou eu no melhor que posso ser,No que de melhor você me faz sentir.
Sua presença será eterna,ainda que nem você  entenda minha necessidade de te ter aqui bem perto,ou por puro descuido, eu esquecer de te esquecer.
Mas é por que não consigo abrir mão de mim quando tenho você aqui, 
não consigo parar de te olhar e sentir aquele mesmo arrepio que você também dizia sentir...
Eu não consigo imaginar distância,  onde só quero mais aproximação. 
Quero mais eu de mim , mais você pra mim...
Não por obsessão,só te quero por amor! Nada mais... 


(Miquelinne Araujo)