domingo, 21 de agosto de 2011

Nada há mais que não possa renascer...



Não...Eu não sei e nem quero que me digas!
Não suponho que me venhas a ouvir, já estou muda e o silêncio apetece em minha alma o que as vozes suspiraram e continua em segredo.
Não senti, e não quero mais ter.

Devolva-me somente o último ser que me esvaiu,
o suspiro que se fez em gritos e a discórdia de ainda resistir.

Apenas volte e me encontre,
mesmo que em simples palavras que nada mais querem se não serem ouvidas.

Não busque sentidos...
busque-me!

Não temo amá-lo assim,
o que receio é assim amá-lo...


Se  antes não me completasse, só revivo imaginários
anjos que me levam aos teus passos,
que me levam a você!

(Miquelinne Araujo)

2 comentários:

Sândrio cândido. disse...

Line,
Que maravilhoso.
"Não busque sentido busque-me"
e a primeira estrofe, nossa!
não sei onde o meu ar está. preciso que você me devolva ele
beijos

Miquelinne Araujo disse...

kkkkkkk'
Sempre bondoso para com minhas palavras Querido Sandrio, o ar estará sempre onde vc quizer existir (Beijos, adoro-te)