segunda-feira, 15 de agosto de 2011

De razões sem razão!

Só é preciso de meias dúvidas para uma certeza completa...

A cada passo uma distância invisível que massacra as mais puras palavras, entorneia verdades e aconchega ao vazio. Punição cruel à um coração que morre, se rompe e congela. Seriam violentos os pulsares de hoje em diante, já por que, não se acredita na forma de ressurreição. Morte entre almas laçadas por um destino que ditou choros e guardou o pranto (Aqui sofre-se em silêncio). Não mais seria dor se não doesse, e a cada novo passo realmente se esquecesse, mas existem coisas que nem mesmo o tempo com seu poder de cura, pode curar. Cicatrizes também inotáveis, dores silenciosas e irremediadas, sem volta, sem vida(a dor até já nem dói).
Os reflexos no espelhos devolvem incrédulos suspiros: Seriam a realidade o reflexo ou a reflexão? 
Os pedaços mínimos, os que nem trazem importância poética, eles fazem falta e são impossíveis de remendar...
Cada mísero cascalho, significa os restos simbólicos entre o "vão infinito da permanência". 
E cada retalho traz a memória do que nem passou e já deixou saudades!
Impenetrável mundo de loucos que mesmo na dor, ainda teimam em "AMAR"...

(Miquelinne Araujo)

2 comentários:

Sândrio cândido. disse...

Por vezes eu me demoro sobre a idéia do vazio, coisa de quem estuda filosofia, mas para mim no vazio está Deus e não o nada como dizem os ateus. Gostei do teu escrito por reforçar uma pespectica minha, a morte Miqueline não assusta a meu ser, mas aceitá la é um processo demorado, eu sei e não te peço que aceite, apenas que viva indagando a ti mesma como você já faz tão bem.
Bijos line
De seu
sandrio cândido

Miquelinne Araujo disse...

Sua presença me tira medos, sua sabedoria...Não me canso de indagar-me, seria assim minha morte poética!
Beijos Querido San, te adoro mt!