terça-feira, 20 de março de 2012

Sem asas




Posso conciliar a luz com os sentimentos e assim enxergar o que os olhos teimam em esconder...
Remendo sentimentos incompletos na realidade do sorriso fazendo dos sonhos um lugar seguro pra morar.
Tropeçando no meu sentir, sussurrando  as memórias ,teria como não chamar de anjo?
Pleno saber de não saber, de não entender e mesmo assim, continuar por perto, sabendo o que nem sabe, falando o que nem precisa... Sendo presença  quando clamo em gritos por alguém que entenda meu silêncio.
Uma poesia que escrevo pelo fim, que entendo por olhar, pra sentir acho desnecessário tocar, se o que chego a ter for real, dispenso a inconstância, fico então sabendo até o que sei. Olhar preciso de alguém que mora, que permanece em mim ainda que a presença seja apenas sentimental... Meu anjo sem asas do sorriso de lágrimas, da beleza inocente, da doçura de quem sabe se ser, de quem sabe se sentir, de alguém que me faz sentir mais eu sendo o que sou, um alguém que me mostra o que a realidade disfarça ( alguém que me ensinou admirar a ilusão). 
São apenas certezas do que é desnecessário desenhar, por que nos olhares dos que amo, percebi que não preciso de asas para voar...

Aos meu anjos, em especial, Tatiara Araujo!

(Miquelinne Araujo)
          

3 comentários:

Dadá Aragão disse...

Muito linda Miqueline...amei... a Tatá merece...=)

Poetando com Carlinhos do Bento disse...

Menina Princesa Poeta
Doce e fascinante
Tens luz própria
Escreves de um jeito elegante.

Tenho acompanhado
A tua evolução
E sinto por ti
Muita admiração.

Miquelinne Araujo disse...

E tuas palavras me fazem querer continuar melhorando... Obrigado pelo carinho e a fé em mim! Beijos.