quarta-feira, 7 de dezembro de 2011

Vítimas do Acaso



Silêncio!
Enfim repouso calma e tranquila na frente de um espelho retorcido sugerindo opção...
No contexto seria apenas desconcerto de algo que nem quebrado está, mais do descaso se formulam páginas prolongadas contadas em histórias de humanos apaixonantes, autores da própria dor e fugitivos de um sorriso. Somente ao ar seria prisioneira, das rotas que já não mostram nada além de pontos cardeias embaralhados e contrários, manisfestando apenas o desejo de ser feliz em toda a plenitude que se pode explicar! Deixo apartir do sonho a única certeza de ter e ser ao que se pode querer, pois se não tivesse estado e passado pelo experimentei, jamais seria o resultado das minhas ações e dos meus sentimentos: Seria apenas sombra do destino, catalogada e pronta a se industrializar aos sentidos, captando do sossego somente o que de resto, não mais serviria a não ser para separar do conjunto o que tudo significa vazio... No silêncio, enxergo sons que ouço através do cortejo que se dá d'alma pra alma, cortando do peito a ânsia de dá o melhor que decifraria a sensação de estar em voo plano em um céu de escamas e poucos anjos, posto que a chama do segredo já era apagada a muitos, e brilhara a mínimos. Aceitaria sim o desaparecimento de fadas se fossem substituídas pelo doce que um dia fez-me ver o refém de minha música e que agora nada mais me comprova de que pecado também se veste de boa roupa e tem máscaras que até o amor desconhece.
Seria então o amor o mendigo que pede ajuda para não morrer ou a vontade da morte em se torna vida? 

Miquelinne Araujo

5 comentários:

Felisberto T. Nagata disse...

olá!...q texto maravilhoso...gostei muito!parabéns!
Boa sexta!

Miquelinne Araujo disse...

Alegro-me muito ao saber que gostaste do meu escrito...Volte sempre, tê-lo como leitor é uma honra ;)

Cristian disse...

Um dia ouvi que "o acaso é o maior inimigo a se temer".
Deixar a vida à mercê das contingências cotidianas é um grande erro... podemos escolher!

Beijos, moça!

Sândrio cândido. disse...

Espelhos, um pouco de nos fica neles
abraços

Miquelinne Araujo disse...

Cristian, bom tê-lo aqui (Obg pelo carinho)
Sandrio Querido, mais uma vez suas palavras definem o que sinto, Obg!