quarta-feira, 21 de setembro de 2011

Um adeus a Primavera

Avançando mais uma estação na estrada da vida

Se após tudo ainda resta a sombra que persegue a mais decidida de todas as certezas...Recompor!
A fala disposta, é sempre necessária.Ela nasce da realidade e toca o coração das pessoa.
Bem ou mal não sugerem escolha, demonstram valores.
Eu me limito a olhar para o fato inegável de que a maldade se esbarra em nós o tempo todo, de uma forma passageira e liberta...As máscaras que ele veste, são diversas. Por hora sedutoras, engraçadas, mas ele nunca deixa de ser desbotado. Se utiliza de nossa fragilidade e nelas se Adentra, faz seu ninho.
E o bem? 
O bem está presente nos que tocam o coração dos outros e repercutem em si próprios.  Aos fortes é dado o dom de escolher, e fracos, são os que nem mesmo tentam, mas nada considerado por paradigmas humanos, é tudo sentimento.
Só se ama uma rosa se considerar os espinhos que ela carrega. Diferente do que falam, o amor não é cego, o amor é capaz de enxergar além das aparências, do bem, do mal...O amor nos possibilita viver com o contrário, por que o corpo pode não ter mais a mesma forma do passado, mas só nele é guardado as memórias que nos recordam quem somos.
Questão de força não dissimula e muito menos molda pessoas, o amor é arquiteto da alma como em tudo que dela se esvai. Ser forte é admitir fraqueza e mesmo assim  não esquecer-se que tem forças, porém, é humano.Acredite, o futuro está a frente, a vida é real...O amor virá a se transformar por deveras. Mas a viajem  só começa no momento em que decidimos ir. A beleza do incerto que nos espera, antecipa o desejo que nos faz arrumar as malas.
Eu decidi viver assim. As malas estão sempre prontas...Quando eu perceber que a vida me chama, não pensarei duas vezes: Eu partirei!
E você, virá comigo?
Minhas palavras até aqui, podem não ser simples ou fáceis de serem desvendados, mais moldam-se no que vejo e se eternizam no que ouso acreditar, e não que seja sorte, ou destino: É escolha, e eu escolhi por ser amor...Amor e nada mais.E me basta um olhar para perceber que o espetáculo repetido tantas vezes não se repetiu, mas que sua ausência é necessária para a transformação das minhas palavras, que nada querem a não ser falar desse "tal amor"...
(Miquelinne Araujo)

2 comentários:

Sândrio cândido. disse...

O amor é a visão do que há de vir
perante este teu texto- onde há uma sabedoria imensa-ouso apenas contemplar e ficar em silêncio
beijos Line

Miquelinne Araujo disse...

Bom provocar o teu silêncio, sendo que nele aprendo a falar de coisas que a só a vida em si nos ensina! Beijos Querido