domingo, 2 de outubro de 2011

Das Cinzas ao amor

Renova-te a alma e refaz teu coração

Como Fênix que renasce do pó indevido e inútil,
será assim o voltar dos tempos vindouros, antigos que acercam as trilhas profundas do coração.
Veias enigmáticas e submersas, afogadas devidamente no leito da noite e vendida em delírios nos amanheceres...
É uma vida, um novo tom, a melhor das melodias!
A música sugeriu aos cantos a renovação da composição e em letras cifradas descobriu tanto quanto poderia querer e desejar: Ela enfim descobriu a si mesma.
Nem mais , nem menos.
Como a vida a inventou e como ela nunca pode ver... As pegadas que deixou na areia, o vento encarregou-se de apagar, o mar é sua inspiração e o choro que antes atordoava, tornou-se réstia precisa para continuar.
"Ela" talvez nem sonhe no que se tornou, mais se compara o brilho eterno de uma estrela que incendia sua própria sorte, virou autora das suas máscaras e até frágil refaz segredos e parte sentimentos...
Nem mais, nem menos.
Sim, ela viu em seu reflexo um refletir de poesia,
Sentiu invadir em sim o convite ao pecado,
Está gravemente vestida de amor e despida de toda e qualquer frustação: Ela que amar e nada mais!


Miquelinne Araujo

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