sexta-feira, 29 de abril de 2011

Silenciada...Sem dedicatória

Apenas silêncio!

No respirar lento...Suave. 
Num silencioso silêncio que diz mais que mil vozes, pois fala só o que se necessita e se quer escutar.
Em últimas cartas, beijos, decepções...Esquecida até pelo esquecer, decepcionada pela decepção e amante no amor. Certas verdades não se apagam, e repetidamente, voltamos a ser quem somos e não aquilo que ambicionamos, pois um futuro garante e um passado, se reconstroe!
Liberdade de falar e olhar, ver e agir...Mas angústia em expressar de forma plena o verdadeiro sentir,por que sempre há medo. Medo da recusa, do não querer, medo de sentir medo...Medo de amar!
  Entre veredas nunca trilhadas, a certa dúvida de caminhar em sentimentos duvidosos, de esquecer o que ainda não se encerra e viver o que se ilude. Um anjo sem asas que anuncia nova chegada, mudando as formas, moldando vidas e sentenciando olhares.
Mudança repentina dos planos desfeitos, onde enxergando o sol, avista-se também o céu...Lindo céu! Uma luz irradia o que não se permite ser silêncio,  com ausência de movimentos, que floresce tão belo raiar entoado pelo som do querer...E não tão longe que não se sinta a brisa da verdade. 
Impulso de amar em excesso,no abondono sonoro das palavras ao vento .
E lá se vão, sem volta, sem destino, sem rumo certo... 
Isso porque as lágrimas quando caem...Caem em silêncio! 

  (Por: Miquelinne Araujo)

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