terça-feira, 5 de abril de 2011

Simples Calmaria

Do que serviriam então os espinhos?
Sem motivos de tristeza...Por que sofrer por tanto amar?

Doce candura de quem sente entre respirares distantes a presença absoluta do poder, o descaso frequente da decepção e a consequente teimosia em prosseguir... Ao escurecer resta somente a certeza de uma aflição sem dores, donde outrora se manifestavam beijos vividos de criaturas apaixonantes!!
 Triste fim daquele que segue sempre em frente, mesmo sem forças...Sem amor...Com ilusões!
Sorriso delicado e gracioso que esconde lágrimas puras de um olhar oblíquo e indireto...
Conjugar esse verbo nunca foi tão díficl...Tão tormentante!
Numa calma que faz sofrer, limita-se somente o sonho de sonhar e viver o sonho até o final, por que de nada serviriam os espinhos se não houvessem os amores. Como recomeçar onde nada teve fim?
Seria mendigar amor ou pedir atenção? 
Opcionalmente,volto ao ínicio novamente esperado do fim constante e espero mais uma vez o milagre do tempo, que tudo cura e tudo faz passar...Há de passar, assim como o terno chorar se torna em belo sorrir!

                                                                                             (Por:Miquelinne Araujo)

2 comentários:

Marcelo S. Silva disse...

Entre a tempestade e a calmaria ha belas interrogações... teimosas...insistentes....

Miquelinne Araujo disse...

Onde perguntas outrora reposdiam gestos certos de dúvidas esquecidas...