terça-feira, 26 de julho de 2011

Sem Título


Não devore o tempo como se fosse o último instante,

não desfoque o rumo,
nem o viva com se eterno fosse.

Ando a regar sentimentos...Deleitar a alma, acalmar o coração.
O fino véu encobriu as verdades que tanto guardei, hoje dão espaço para a certeza que encobriu-me de ti sem nem mesmo querer.
Tardia seriam as palavras que me vestiam, se encobriam, me inventavam.
Imperei no momento da dor  e sequei dentro de mim o que havia de arrependimentos.
Condiciono o calor proporcionado pelo frio das dúvidas, baixo guarda e rompo suposições (...).
O amor nunca seria fácil, tampouco queria que o fosse...
Inspiro o delicado sentimento, recomponho o passado...Afogo os erros.
Talvez pelo fato de não aceitar, acredito mais na força e consequentemente, me fortaleço.

(Miquelinne Araujo)

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