sexta-feira, 1 de julho de 2011

Enfim, perto do fim!


Mais outra tarde sonolenta.
Outro sonho vivido...Uma vida sonhada.
Sabendo que nem sempre comecei pelo começo, termino ao meio o que só se faz em metades!
Doce amargo na boca, que me sugere teu beijo e me traz a recordação do leve tocar antes trêmula que me fazia naquela tarde de carnaval.Sentir o arrepio gerado pela presença da tua voz, e a essencialidade do gosto sem sabor daquela despedida que só era o inicio dessa história.
Os textos já não são confusos, e eu já consigo ouvir aquela música sem lembrar "daquele momento".
O sorriso que deixei nas lembranças guardadas,as letras rascunhadas nos bilhetes que te escrevi(e nem te entreguei), o sentimento sensacional de não só te sentir, mas de em você existir.
A amargura não é companheira, a crônica daquele antigo desejo se transformou em fábula de paixão desmerecida de final.
Dor passou...Coração calmo...Os pés nem congelam ao ver-te.
Submetidos ao excesso desse razoável sentimento, a grandiosidade nem se faz grande, ela tá pouca, tá doente e talvez nem venha a sobreviver...
Por que o bom de ter o coração partido, é que você pode entregar os pedaços para pessoas que realmente valem a pena...(R. M)

(Por: Miquelinne Araujo)


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