domingo, 17 de julho de 2011

Irracionalmente amor...


 

A mãe novamente geme,



o filho chora em prantos,



a poesia emudeceu-se.




  As tardes tornam-se noites,


as estrelas amaldiçoaram a penumbra que encobriu os antigos 


pesares...



Mas um amor se desfez.




A mãe chora,



o filho geme,



o mundo se cala.




Seria necessário mil céus para carregar todas as estrelas que 


iluminam o amor,



mil mares para separá-los,



mil desertos para fazê-lo sumir.



Por não sentir,dou voz a uma linguagem que fala alma, que 


sobrevive dos restos,



e se revela segredante dos mistérios que rondam o infinito.




O mundo já nem chora,



o filho calou-se,



e a poesia floresce nos dedos com a semente plantada em terra boa...



Tudo no ciclo inconstante que é amar em excesso.






(Miquelinne Araujo, À Carmem Silvia Presotto)





2 comentários:

Sândrio cândido. disse...

Desde a primeira imagem já nos deixa em êxtase
beijos linda

Miquelinne Araujo disse...

Obrigado Querido, pela presença constante mesmo que na distância!