sábado, 7 de maio de 2011

Ao vento!

Lançadas ao esquecer improvável!

Procurei entre sonhos voltar a senti-lo...Me perdi ao te encontrar e hoje me perco ao te ver partindo!
Sorrir já não tem o mesmo sabor. Voltar e recomeçar seria prudente se eu me permitisse libertar de você, mas não consigo!
Uma luta diária contra desejos que guardo pra mim e para a inspiração que as noites mal dormidas me trazem.
Palavras que jogo ao vento e sempre me voltam, por que o "amar" me fez vítima e não pediu resgate.
Beleza fascinante no olhar e embriaguez insensata de versos que se soltam, conversam entre si e sempre acabam em silêncio... Mero sofrimento ao tempo, e um dia se parte, meio que de repente, esperando encontrar longe o que estava perto! E imagino que não passará, pois já é tatuagem no coração ! Doce ilusão de viver ao além de esperar ao passado e me negando aceitar ao futuro... Mais feliz me torno ao ilusionar a presença inconstantes de perguntas caladas e respostas que já sei, mas as guardo pro meu particular... Por que não se compartilha o que não se tem!
E as horas se passam e levam fragmentos de palavras que grito e calo...Escrevendo de mim nas entrelinhas, lanço a chance de não só esquecer como também me silenciar às mentiras que me fortalecem! Esperar que um dia se volte a ser como era e transborde em meus dedos a insaciavél vontade de Viver em Palavras que conversam e "me" fazem querer mais ainda o que me é proibido!
(Por: Miquelinne Araujo)

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