terça-feira, 10 de maio de 2011

O que fazer?

Sem saber onde ir...Espero Fim onde nada se encerrou!

QUANDO AS PALAVRAS NÃO DESCREVEM... A POESIA TRADUZ!
Aos pensamentos que me recinto e guardo pra mim, as pessoas que partiram e levaram consigo pedaços de uma pessoa hoje incompleta!

"  Por que uma hora se dá conta que sentir e ter, não me completam!
Por que sentir distante quem se quer perto, machuca e muito...
No escuro poético que faz de palavras entrelinhas, sinto o amargo sabor da verdade, que hoje me sustenta e faz ver que " AMAR "  é intraduzível!
Ter a convicção dos erros, me arrepender, não me faz voltar atrás e recomeçar, me parece proibido ser plenamente reconstruída!
Em tardes sonolentas de verão, apenas queria sentir o vento tocar-me os cabelos e nas folhas ao chão, perceber o quanto se ganha perdendo, apenas ISSO!
Só por um segundo (já me seria suficiente), queria liberta-me da presença desse sentimento, abrir asas e alçar voo...Indo pra longe, bem longe! Negar ao fim, a incerteza de um inicio...Por que em pensamentos perdidos, elevo o pedido simples de liberdade...Nada seria, apenas pó que é levado constantemente pelo tocar do vento, sem direção próprio, sem direito a escolha. E quem sabe ao perceber o lugar que se fixa, visse mais que " Você ", pois oposto de dor, é escolher... 
Seria esse o fim ou hora do recomeço?

(Por: Miquelinne Araujo)

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