terça-feira, 24 de maio de 2011

Inércia

Enquanto eu tiver perguntas e não houver respostas... continuarei a escrever


Em papel branco escrevo respostas,
corrijo "Verbos inconjugados" e alinho perfis!
Escrevo juras de amor, sem a certeza do cumprir...Mais escrevo.

Em folha pautada prevejo o passado que não aconteceu,
espero palavras e sílabas que expressem...Mas elas me fogem, escapam (se vão)
Canto amores e desamores, exprimo sensações e perco-me na falta.

Em verso de escrever,metropolizo palavras.
Jogadas ao vento, sempre voltam...Retorno que renasce, retorna e se finda.
Renuncio a normalidade de amar, aceito a loucura do esperar e despeço o frio que a saudade traz.

Apago sentenças medíocres de humanos imperfeitos, guardo lembranças .... 
E continuo a escrever.
Buscar sentido do lógico, desesperar a infâmia de voar em segundo plano.

Tracejo caminhos que não atrevo-me a percorrer...E ainda escrever, continua 
em prioridade.
Esquecer segundo plano e Viver...promessa.

(Por: Miquelinne Araujo)

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