sexta-feira, 13 de maio de 2011

Errante amar...

E se vai...sem permissão(Improvável rumo certo)


Quem dera fazer dos sons letras e músicas.

Ao acordar, percebe-se que sonho não foi...E o poeta volta a adormecer!

Repetindo as juras, sentencio também olhares.

Se já fosse fácil entender,seria possível aceitar...Mas não é.
As flores só anunciam o inicio de mais uma estação solitária, 
onde nem mesmo os abraços distinguem o choro do sorriso.

Tentativas amantes que joguei no anoitecer, semeei ao amanhecer e perdi na eternidade.
Se foi, sem volta, sem jeito...Sem pudor.
Prisioneira dos poemas que não escrevi, me faço também secreta do amor,
que em cartas traduzi e na Vida...Perdi!

(Por: Miquelinne Araujo)

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