terça-feira, 31 de maio de 2011

Em busca do "nada"


Um dia de repente acordamos e vemos que mesmo bom, tudo foi sonho.
Num mundo pobre de amor, mendigasse alma, profetiza-se fé e reinventam sabores.
A chuva que cai, nem tão grande, leva com ela as tristezas pessoais, as dívidas com o coração.
Tomara que a gente não desista de se encontrar ... E que mesmo sem merecer, ainda guardemos "as fadas".
E as fadas agora mostram-se sem as belas máscaras, sem encantos...Já deixam de inspirar e de serem belas ! As fadas...as sensíveis fadas, até elas tem o dom de machucar.
Talvez se levássemos mais recordações do que mágoas, mais amores que decepções...Talvez assim, seríamos "tudo".
 Levarei mesmo que longe, a certeza que muito aprendi com esse "nada", esse vazio de sensações...Às vezes torno-me tão insensível,que nem te sinto mais (E assim é melhor).
 Por que aprendi a tocar só o necessário, a amar o desprezo, cultivar a esperança e esquecer o que se fez ser esquecido .

        E por todo sempre, guardo a presença do próprio choro que não lamentei e do sorriso ao reencontrar perdido o meu "nada".

Ridículo é esperar retorno onde o "partir" é melhor , ridículo sentir sensações e em sonhos imaginar o encontro.Mas ridículo ainda é esperar que sinta minha falta...

(Por: Miquelinne Araujo)

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