terça-feira, 1 de março de 2011

Incoerentes

Quase tão longe que o sufoco aprende a respirar delírios
incoerentes da realidade. Quase amor que o sentir já não sente a dor. Quase  vida que o
profundo desespero se converte em sorriso e faz da lágrima o caminho mais curto
ao teu encontro. Quase certeza que a própria dúvida, duvida de sermos capazes
do fim. Quase sentimentos, que nos confundem e fazem dessa, uma
existência de arrependimentos e lamentações! Quase vitória... onde o superior se rebaixa e a eternidade o
faz ser esquecido! Incertos pensamantos que rondam a certeza daquilo que eu não
sei e onde a mágoa passada se transborda e faz dele o melhor futuro. Sentidos
confusamentes certos de que  o fim não
chegou e não chegará. Consagrados amores que teimam em existir, mesmo depois de
esquecidos e vividos...? E onde achar a certeza do esquecer? Onde poder te
ver e já  não mais sentir o anseio de ser
o teu meu em você? Como fazer do meu quase o teu tudo? Ao infinito rogo orações, clamores e pedidos... Aos amores,
rendo a alma e tranco o sabor do incerto saber que me alimenta e me faz ver o
essencial ao coração... E ao quase... peço o poder da realidade que me confunde e
alimenta minha eterna ilusão!

                                                    (Por:Miquelinne Araujo)

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