domingo, 29 de maio de 2011

Silêncio

E ao distanciar, perco-me em palavras que nunca escutei!


Amar se veste,
reveste
No fim fica-se despida.

Pontos cardeais perdem lógica, 
pois único trajeto que se faz é rumo aos corações.

O desespero se torna acalento,
as pessoas mudam...
Elas ainda irão mudar.

Um mundo que geme...Um filho que parte.
Uma mãe que chora.

Talvez um dia voltaremos ao início de tudo,
além dos perfeitos dias de sol, e do cair inspirador que tem a chuva.

Pessoas são só pessoas...Apenas pessoas.
Não tão grandes que não possam errar e nem tão pequenas que não admitam a fraqueza,
e nem tão superiores que não possam "REAMAR".

Nas voltas de rotação que o universo faz,
desenvolvem-se mudanças,
a rotina se desfaz e o coração,
admitido e sofrido,
remenda pouco a pouco o pedaço que se desprendeu do céu,
O anjo sem asas que quando não voa, nos tira os pés do chão.

(Por: Miquelinne Araujo)

4 comentários:

Wagner Mansolelli disse...

Obrigado pela visita e comentário em nosso Blog... ele é meu e de minha amada... gostei de seu espaço... que bom ver jovens escrevendo... nós já velhos sorrimos ao ver sangue novo!!! beijo carinhoso!!!

Miquelinne Araujo disse...

Obrigado você...Meu espaço estará aqui, volte sempre.
Beijos carinhosos!

Marcello Silva disse...

Quão belo texto!
Teu silencio de repente grita poesia... Sussurra amores...
"seguimos"

Miquelinne Araujo disse...

O meu silêncio falou mais alto que qualquer grito que o eco traz! Seguimos sempre Marcelo...
Beijos